terça-feira, 13 de novembro de 2012

Amostra HV 02/2012

AMOSTRA HV 02/2012







    Amostra: Alternaria Passiflorae

   Cultura: Maracujá (Passiflora edulis f. Flavicarpa )

   Local de coleta: Feira Livre em Juazeiro do Norte – Ce.

   Sintomatologia: 

Os primeiros sintomas nas folhas se apresentam como pequenas manchas necróticas e deprimidas, de formato irregular e coloração pardo-avermelhada. Geralmente essas lesões são anéis concêntricos, que possuem característica de cada fase de desenvolvimento do patógeno. Dependendo da gravidade das lesões as folhas podem cair.  Já os ramos afetados exibem manchas semelhantes às folhas, que depois se tornam pretas e ao circundar o ramo pode provocar a morte do órgão imediatamente acima. Os frutos não têm sua polpa afetada pela doença, porém as manchas, pequenas depressões de cor marrom, quando muito severas, inviabilizam a comercialização do fruto (Viana, et al., 2003).

   Etiologia:
 
        O agente da mancha de alternaria é o fungo  Alternaria passiflorae
 
   Controle:
A doença pode ser prevenida através da utilização de práticas de poda sistemática dos ramos e frutos secos, espaçamento de cultivo mais largos, e aplicação de fungicidas, caso o ataque for severo (Viana, et al., 2003).

   Bibliografia Consultada:

VIANA, F. M. P.; FREIRE, F. C. O.; CARDOSO, J. E.; VIDAL, J. C. Principais Doenças do Maracujazeiro na Região Nordeste e seu Controle. Fortaleza: Embrapa, 2003. 12 p. Disponível em: <http://www.cnpat.embrapa.br/publica/pub/ComTec/cot_86.pdf> . Acesso em: 2 novembro 2012.


  


A   

Amostra HV 01/2012



AMOSTRA HV 01/2012

  
Amostra: Colletotrichum gloeosporioides 

Cultura: Maracujá (Passiflora edulis f. Flavicarpa )
  
Local de coleta: Feira Livre em Juazeiro do Norte – Ce.

Sintomatologia:
A doença afeta todos os órgãos aéreos da planta. Nos frutos há a presença de grandes lesões arredondadas, de coloração escura, que evoluem para uma podridão mole e deprimida, provocando a sua queda (Almeida, 2010 apud Kimati et al., 2005). Já as folhas apresentam manchas pardo-escura de formato irregular e diâmetro superior a 1cm. Sob condições ambientais favoráveis surgem várias lesões no limbo foliar causando grande queda de folhas. Nos ramos e gavinhas afetados são produzidas manchas pardo-escuras que posteriormente se transformam em cancros, que dependendo da intensidade das lesões, pode ocorrer morte dos ponteiros e secamento parcial da planta (Almeida,2012 apud Goes, 1998).

Etiologia:
           O agente da antracnose é o fungo Glomerella cingulata (Stoneman) Spaulding et Schrenk,, cuja fase anamórfica corresponde a Colletotrichum gloeosporioides. (Almeida, 2010)

Controle:
          O controle deve ser iniciado no campo através de práticas como podas de limpeza, remoção de restos culturais, uso de mudas sadias, manejo da irrigação e adubação equilibrada. Na pós-colheita, o manuseio adequado dos frutos evita ferimentos e, portanto reduz a incidência do patógeno (Almeida, 2010 apud Viana e Costa, 2003; Junqueira et al., 2003; Fischer et al., 2005; Kimati et al., 2005). 

Bibliografia Consultada:
ALMEIDA, L. P. M.; Antracnose (Colletotrichum gloeosporioides Penz. & Sacc) incidente em maracujá (Passiflora edulis Sims). Disponível em:       <http://fitopatologia1.blogspot.com.br/2010/12/antracnose-colletotrichum_4801.html>. Acesso em: 2 novembro 2012.